Guerra de Tróia

Dardano, filho de Zeus conquistou a peninsula da ponta extrema da Asia Menor.
Dividiu este reino entre os seus dois filhos. A parte Sul, a Dardânia, com capital em Lirnesso. deu-a ao seu segundo filho. A parte Norte, mais pequena mas mais rica, dado que tinha o controlo de Helesponto, o direito de impor tributos sobre todas as mercadorias que vinham da Asia Central, chamava-se Tróada e tinha como capital Troia, foi dada ao seu primeiro filho.
Dardano, para proteger tamanha fonte de riqueza, pediu a seu pai - Zeus - que dotasse Tróia de muralhas indestructíveis, pelo que, e porque, por essa altura, estavam nas boas graças de Zeus, quer Poseidon, o deus do Mar, quer Apolo, deus da Luz, foram enviados por Zeuz para Troia para que construissem as muralhas.
O trabalho fisico foi de Poseidon, Apolo tocava lira e cantava para lhe dar apoio moral.
Poseidon pediu em troca que todos os anos lhe depositassem 100 talentos de ouro no seu templo em Linersso, o que sempre foi feito.
Quando Laomedonte subiu ao trono troiano, um terramoto devastador destruiu Minos, em Creta e arrasou o ilha de Tera, e, em Tróia, a muralha ocidental ruiu.
Assim, disse o rei, uma vez que as muralhas não eram indestructiveis, uma vez que Poseidon não cumprira a sua parte no acordo, não se sentia obrigado a pagar os 100 talentos de ouro, o que deixou de fazer.
Passados uns anos, começou a aparecer, todos os Outonos e Primaveras um leão que tudo matava, e os sacerdotes de Poseidon confirmaram que o leão era enviado por Zeus para se vingar de se ter deixado de lhe pagar, o que evidentemente baixava os proventos dos seus sacerdotes
Os homens estavam atemorizados perante o enviado de Zeus, não conseguindo matar o leão, mas Laomedonte não queria pagar... Perguntou aos sacerdotes o que quereria Poseidon em troca e este disse, através do oráculo, que deveriam ser-lhe oferecidas todos os anos, no Outono e na Primavera, 6 virgens.
O rei concordou e assim se fez até que, num determinado ano, a filha de Laomedonte foi escolhida...
Nesse mesmo ano chegaram a Troia uns homens altos e esbeltos, com saiotes ou calções muito justos, de cabedal, até aos joelhos e ou nus da cintura para cima, ou com blusas de cabedal abertas. Toda a sua roupa era adornada a ouro e usavam cintos de ouro e bronze, cravejados de lapis lazuli; usavam nas orelhas contas de cristal polido e no pescoço um colar incrustado de pedras preciosas. Usavam cabelos muito compridos que caíam em caracois cuidadosamente moldados: eram Gregos.

Um deles era Herácles, filho de Zeus, cuja única peça de vestuário era uma pele de leão sustentada por uma alça sobre o ombro esquerdo.
Outro era Teseu, rei supremo da Atica,
Outro Telamon, filho do rei de Salamina
Herácles e Teseu eram herois cantados pelos bardos pelos seu feitos, e o pai de Telamon era o que tinha reconstruido a muralha de Troia, depois do terramoto
A razão de ser de tal visita prendia-se com o facto de Laomedonte ter firmado nos últimos anos tratados comerciais com os diversos reinos da Asia Menor e restringido severamente a autorização de acesso ao Helesponto aos navios Gregos.
Temiam os Gregos e sabiam que dar-lhes as mesmas vantagens que aos outros era, objectivamente, dar-lhes o domínio.
Os Gregos, enviados em missão diplomática, souberam do sacrificio das 6 virgens, sobretudo souberam que uma delas a filha do rei - Hesíona, iria ser este ano sacrificada.
Acontece que Telamon se apaixonou por Hesiona
E Herácles, quer para ajudar o seu amigo, quer para beneficiar as negociações, afirmou ser capaz de matar o leão.
Em troca pediu ao rei um garanhão e uma égua. Eram uns animais fabulosos, de uma raça que não existia na Grécia
Heracles matou o leão, mas o rei não lhe quis pagar o prometido, pelo que se envolveram numa luta e o rei acabou por morrer e Telamon raptou Hesiona e levou-a para a Grecia.
Agora o rei de Troia era Príamo, filho de Laodemonte..
No dia da morte do seu pai e do rapto da sua irmã, nasceu-lhe um filho, a que, por esses factos, pôs o nome de "casado com a morte" : Páris.


Peleu, rei da Tessália casou com Tétis.
Tétis era filha de Nereu, que era Deus do Mar na Velha Religião, aquela onde o Deus supremo era a Mãe Terra,
Na Nova Religião, já não no tempo matriarcal, mas patriarcal, o Deus do Mar e das Terramotos era Poseidon.
Tétis era sacerdotisa de Poseidon, mas Poseidon não estava satisfeito, dada ela ser fiel a Nereu e à Velha Religião.
Com efeito, Tétis matava todos os seus filhos à nascença, oferecendo-os a Nereu para assim conquistarem a imortalidade. O sétimo filho, dado que nasceu de pés, não caiu com a cabeça na água e sobreviveu.
No entanto, ao ser puxado pelo calcanhar, sofreu uma lesão. Deram-lhe o nome de Aquiles (sem lábios), dado que a sua boca era quase uma linha.


Aquiles, tal como Ajax, que era filho de Telamon, (aquele que raptara Hesiona) foram educados por Quiron. Quiron era um centauro ( homens meio selvagens, que viviam em celibato). Quiron já tinha sido o educador de Peleu e de Telamon, e de Herácles,que já morrera há 20 anos, entre outros.


Helena, filha de Tíndaro, rei da Lacedemónia, era muito bela.
Para se decidir o casamento, foram convidados todos os possíveis pretendentes. Mas, ela era de facto tão bela, que Ulisses , rei de Itaca e das Ilhas Exteriores, e conselheiro do rei supremo de toda a Grécia, Agamémnon , disse ao seu pai, Tíndaro, que iria ter problemas com aquela multidão de homens enfeitiçados, pois só poderia agradar a um e desiludir todos os outros.
Agamémnon, ouvindo isto, anteviu uma excelente maneira de unir todos os reinos gregos, união bem necessária para a luta contra o embargo comercial decidido por Troia.
A Grécia precisava sobretudo de estanho e cobre com que se faz o bronze, e comprado aos reinos da Asia Menor ficava a preço proibitivo, pelo que se tornava necessário o controlo do Helesponto

Ora, seguindo o conselho do rei supremo e de acordo com o ardil, entretanto inventado por Ulisses, o pai de Helena disse a todos, antes de revelar a sua escolha de qual o pretendente, que, consultados os oráculos, Zeus impôs que antes de qualquer homem saber quem era o eleito, deveriam pronunciar um juramento pelo qual darão ao marido de Helena todo o apoio e cooperação que este vier a precisar, guerra incluída.

Casaram-na com Menelau, que era irmão de Agamémnon. Agamémnon era, por sue vez, casado com outra filha de Tindaro, Clitemenestra.



Páris, filho de Priamo, era irmão de Heitor. Irmão também de Heleno que era gémeo de Cassandra. Ambos (Heleno e Cassandra) tinham uma Segunda Visão, por isso eram sacerdotes de Apolo em Tróia.
Páris foi enviado em embaixada formal ao rei Telamon, a fim de solicitar o regresso de Hesiona, que tinha sido raptada há 33 anos. A embaixada tinha como objectivo as negociações sobre o controle do comércio, mas esta cartada fazia pôr os gregos em inferioridade, o que era bom para os Troianois, Só que Páris apaixonou-se por Helena, que igualmente se apaixonou por ele e por ele abandonou o marido, os filhos e o reino.
O casamento de ambos teve o apoio de Príamo, o pai de Páris, que via nesta humilhação aos gregos, não só uma vingança pelo rapto de Hesiona, como uma vantagem para as negociações que decorriam
Agamemnon, ao saber da fuga de Helena sem os filhos mas com os seus proprios bens, lembrou o Juramento que 7 anos atrás uma centena de reis e príncipes gregos tinham feito e convocou todos a um Conselho, ao qual compareceram não só os que tinham feito o Juramento, como todos os reis gregos
Aqueles de entre eles que já não se sentiam capazes de partirem para a guerra, enviaram os filhos, como por exemplo, Ajax e Aquiles, e o companheiro deste último Pátrocles.
Eatavam todos unidos contra o embargo comercial de Troia. Tinham necessidade de expansão do seu territorio e com o Norte vedado pelos bárbaros que, também eles, pretendiam aumentar o territorio, fazendo pressão sobre as fronteiras, precisam da Asia Menor, do outro lado do Egeu
O exército precisava de bronze para as armas
Os mercadores precisavam de acesso ao Helesponto para ter metais preciosos mais baratos, e assim aumentar os seus lucros
E Agamemnon precisava de deixar de ser rei supremo da Grecia e tornar-se imperador Grego, dos dois lados do Egeu.
E foi decidido que Helena, não tinha abandonado de livre vontade o seu marido, o seu reino e os filhos, que não tinha levado os seus bens, mas antes que tinha sido violentamente raptada e que era necessário salvar Helena e limpar a honra de Menelau. Construiram 1 000 embarcações, mobilizaram cerca de 100 000 homens.
Agamemnon acreditava ser uma conquista fácil, um campanha breve; opinião contrária tinham os que já tinham visto as muralhas de Tróia.
É que Tróia não era semelhante às cidades gregas, que tinham a cidadela protegida ( as que tinham) e se espalhavam depois pelos arredores; Tróia espalhava-se por muitas léguas, como uma espécie de gigantesco zigurate, muito vasto, muito amplo, com duas séries de muralhas, as que rodeavam a cidadela e as gigantescas que rodeavam toda a cidade. Eram polidas, o que impedia qualquer tentativa de as escalar.
O seu ponto mais fraco correspondia ao que fora reconstruído por Eaco, pai de Telemon, avô de Ajax, aquando do terramoto de Creta.
À chegada às imediações da cidade, Ulisses achou que a única maneira de conquistar Tróia era entrar antes que os portões da cidade foram fechados, mas teve oposição.
Segundo as leis de Zeus e da Nova Religião, teria de se declarar guerra em primeiro lugar e só depois iniciar as operações. Segundo essas mesmas leis não se poderia fazer os sitiados passar fome ( essa fora outra opinião de Ulisses, que não obteve consenso)
Ao desembarcarem, em Sigeu, foram recebidos pelo exercito Troiano, a quem venceram. No entanto, após a retirada, só poderiam esperar que os Troianos voltassem a sair , para em campo aberto e combaterem. Só que, uma vez de novo dentro das suas muralhas, eles não saíram.
Ulisses, criou um exército próprio, com 300 homens, 3 de cada rei participante. Era composto pelo mais desordeiro, pelo mais fanfarrão e pelo mais rebelde de cada companhia. Dado se prever uma campanha longa, cada rei teve gosto em se desfazer desses 3 elementos, os quais, em inactividade, lhes causuariam problemas. Ulisses treinou-os como espiões.
Um Conselho, realizado numa altura de grande ebulição das tropas que se viam condenadas à inacção, decidiu que o exército se dividiria em 2, Uma parte ficaria junto a Troia, construindo as suas proprias habitações e muralhas de protecção e outra, chefiada por Aquiles, atacaria as cidades da Asia Menor, aquelas que eram beneficiadas com as rotas comerciais, e aliadas de Troia.
Para além das evidentes vantagens comerciais, caso conquistassem essas cidades, isto impedia também que os aliados de Tróia se unissem, necessário que era defender as suas próprias terras, as quais seriam atacadas aleatoriamente.
Durante 9 anos, foram conquistadas e pilhadas todas as cidades, o domínio do mar Egeu era Grego, e as cidades foram mesmo colonizadas por gregos vindos para esse efeito.

Entretanto Helena conheceu Eneias Um homem belíssimo, primo de Páris, filho de Afrodite e de Anquises, que enlouquecera após a sua aventura com Afrodite.
Eneias era herdeiro da Dardânia, que no entanto, já tinha sido conquistado por Ulisses, com capital em Lirnesso. A ligação entre os dois era quase pública...
9 anos passados, toda a Asia Menor conquistada.
Mas os Troianos não saiam das suas muralhas, e podiam agora contar com os exercitos das Amazonas - o unico reino ainda matriarcal, onde a Antiga Religião ainda vigorava..
Do tempo da conquista da Dardânia, Ulisses trouxera Briseida, que tornoi sua companheira. A Agamemnon coubera uma prima dela. Diziam os oráculos que a prima de Briseida , por ser filha de sacerdote teria de ser devolvida, e então Agamemnon queria Briseida para si. Aquiles, zangado, decidiu abandonar o exército.
Troia, reforçada com o exercito de Eneias, que havia abandonado a cidade, antes de ser atadaca pelos gregos; reforçada com todos os reis que agora não tinham nem terras nem riquezas para defender, dado que os Gregos já tinham conquistado tudo, confiante na divisão do exército grego, entre Aquiles e Agamemnon, e na ausência do seu mais temivel guerreiro, Aquiles, decidiu sair das muralhas, sob o comando de Heitor e enfrentar os gregos.
Derrotaram os Gregos, chegando a entrar no seu acampamento.
Nessa batalha defrontaram-se Heitor e Ajax.de que nenhum saiu vencedor. Por cair a noite, só o dia seguinte houve nova batalha, de novo com vitória dos Troianos. Entrou então Aquiles, e a batalha foi ganha pelos Gregos. Aquiles matou Heitor.
Houve tréguas para chorar a morte de Heitor, mas não muito longas, dado que chegaram as Amazonas
As Amazonas viviam na Cítia, segundo a Velha religião, matriarcal, onde o Terra Mãe era venerada. Os homens eram pouco mais que escravos. Montavam cavalos, o que era perfeitamente desconhecido na Grecia.. Nenhum povo montava os cavalos, todos os usavam para puxar carroças. Elas combatiam a cavalo o que era uma ansiedade para os gregos que combatiam no cimo dos seus carros de combate, guiados pelo condutor e donde os guerreiros procuravam o confronto com o inimigo, igualmente num carro conduzido pelo respectivo condutor,
As Amazonas usavam uma estrutura de couro, atada debaixo da barriga do cavalo, onde se sentavam direitas e com as pernas uma de cada lado do cavalo.. Usavam arco e flechas, que atiravam de longe, bem diferente do combate proximo a que os gregos estavam habituados. Sob orientação de Aqules combateram a pé, atacando os cavalos. Aquiles matou a rainha das Amazonas. E venceram esta batalha.
Nova batalha, que terminou com a vitoria dos Gregos, mas onde morreu Aquiles e Ajax enlouqueceu e Páris morreu também. Briseida suicidou-se por não querer sobreviver a Aquiles.
Após a morte Aqulies e Ajax tornaram-se herois e animavam o exercito. Os gregos combatiam como se para lhes agradar.
Perante nova derrota os Troianos voltaram a entrar dentro das muralhas, o que tornava impossivel o confronto. .
Segundo a ideia de Ulisses, construiram um cavalo muito mais alto que as muralhas de Troia e onde cabiam dezenas de homens. Era uma peça linda.
Os Gregos simularam ir embora e Tróia festejou a ida do inimigo que durante 10 anos acampava às portas da sua cidade.
Ao ver o cavalo, questionavam-se sobre a sua razão.
Apareceu então um grego a contar uma historia. Que os gregos se tinham ido embora e desistido de Troia, depois da morte dos seus melhores guerreiros. E que tinham construido aquele cavalo segundo orientação de Palas Atena, que afirmou que os gregos teriam de construir o cavalo, mas que posteriormente disseram os oráculos que o cavalo, uma vez dentro da cidade tornaria a cidade invencível , capaz de por seu turno conquistar a Grecia. Para não faltar às obrigações para com a deusa Atena, nem esquecer os oráculos, construiram-no maior que as muralhas para que os troianos não o pudessem levar para lá das muralhas. Assim cumpriam a recomendação da deusa e impediam que Troia fosse invencível.
Apesar de algumas opiniões de que se tratava de uma cilada, a maioria acreditou e quis levar o cavalo para dentro da cidade, Para tal tiveram de destruir parte das muralhas, para que o cavalo pudesse passar..

Incas

No Sul do actual Peru, viviam os Incas, limitados pelo Oceano e pela Cordilheira dos Andes. A Sul o Deserto do Atacama(no actual Chile), o que definia como única hipotese da sua ansia de expansão o Norte, correspondente à parte Norte do actual Peru.
Era um reino fertil e rico em ouro e esmeraldas, mas bem defendido por poderoso exercito que impedia o avanço dos Incas para Norte.

A Batalha de Aguas Rojas, na tentativa da conquista do Norte, fez um herói Rusti Cayambe. Foi recebido em todas as povoações e casarios com tapetes de flores e canticos de alegria.
A capital do território Inca era a cidade de Cuzco , que se erguia num belo vale, no exacto ponto que Manco Cápac e Mama Ocllo (os irmãos fundadores da estirpe no começo dos tempos) escolheram como "umbigo do universo".

A cidade, para receber o heroi, engalanou-se como só costumava fazer aquando da conquista de um novo reino.

No Palácio Imperial, num trono de ouro coberto com peles de Jaguar e rodeado de nobres da corte, o Inca esperava o heroi vitorioso, e permitiu que o heroi se aproximasse dele como homem livre, não tendo por isso de se arrastar até aos seus pés com a cabeça agachada e um saco às costas, como sempre o deveriam fazer os simples mortais sem sangue nobre nas veias.
Nomeado General, passando pois a fazer parte da nobreza, e sabendo que enquanto nobre tinha o direito a aspirar à mão de uma princesa , para além de poder consumir as vezes que quisesse as folhas verdes da planta sagrada, (A planta sagrada dos Incas era a Coca, dada ao povo eleito por Viracocha, e que um soldado só estava autorizado a mascar se o seu superior considerasse ser necessário para um esforço final que os conduzisse à vitória) .casou com uma princesa virgem, que por isso seria calçada com umas sandalias brancas pelo seu noivo.


Os Incas eram o povo escolhido de Viracocha , seu Deus supremo, o Deus criador e pai do Sol e era portanto antepassado do seu filho na terra - o Inca, o Imperador.

Viracocha partira pelo mar, depois do Dilúvio que lançou sobre a terra. Lançou-o ao verificar o quão selvagens eram os homens, e sabia-se que pelo mar ele haveria de voltar.

O Inca, o imperador, tinha a obrigação de gerar um filho, que seria o futuro imperador, o futuro filho do Sol.

Deveria gerá-lo no ventre da sua irmã, pois era esta a unica forma indiscutivel que existia para que o sangue dos imperadores se mantivesse incomtaminado através dos seculos.

O Incário regia-se por valores de obediência - os subditos obedecem às leis do Inca e seguem os seus conselhos, por amarem Viracocha.

Viracocha tinha definido o que era correcto e incorrecto, e definiu que os subditos se devem dedicar ao trabalho e aceitar os 4 principios: não matar, não mentir, não roubar e não fornicar fora do casamento.
Por seu lado, cumpria ao Inca, Imperaodr, cumprir para que não faltasse a ninguém roupa para vestir, tecto para se abrigar, azeite para a iluminação, leite para as crianças e ferramentas para lavrar a terra, sob pena de severa aflição por parte do funcionario responsavel.

O dono de tudo era a imperador

Para propiciar um nascimento a mulher mergulhava num banho de sangue de minusculos coelhos todas as manhãs.
Embora o seu dogma de Fé afirmasse que o sangue da dinastia reinante provinha directamente do astro-rei, ...

Para que uma minoria se mantenha no poder durante seculos é imprescindível que o povo acredite no seu caracter divino e mesmo que não seja verdade que o imperador descenda directamente do Sol, é necessário que tudo decorra como convém que seja.

Assim, para garantir sucessão, escondiam camponesas na mesma fase de gestação que a rainha. Se algo acontecesse de menos bom durante o parto, a sucessão estava assegurada pela apresentação de uma daquelas crianças.
Se posteriormente viesse a nascer um herdeiro legitimo, o outro desapareceria, vitima de algum infeliz acidente.

Os Incas, quando conquistavam uma nova povoação transferiam os seus habitantes para o interior do reino e ficam a ocupar o lugar recem conquistado
Acreditavam que a terra era redonda, como o sol ou a lua, flutuando no espaço, mas plana. A terra era o centro do universo, que girava em seu redor
A pedra de sal era muito apreciada, mas não salgavam os alimentos, lambiam a pedra enquanto comiam

Há quem afirme que Viracocha era um homem a quem o Grande Diluvio destruiu a embarcação e naufragou na costa do Peru. O naufrago muito alto e de pele branca e cabelo ruivo e olhos azuis, fugindo do mar e das pessoas assustadas com ele, embrenhou-se na serra e encontrou a tribo dos Incas que fugia das imediações do lago Titicaca, fortemente destruidas pelo Diluvio.

Os Incas acreditaram tratar se de um filho do Sol pois o Sol regressou naquele instante e ele era da cor do Sol.

E era um homem muito sábio. Sabia construir edificios de pedra e trrabalhar o ouro, melhorar o cultivo e construir pontes, organizar a vida em comum e guerrear, e curar doentes e fazer justiça. Viveu 30 anos entre os Incas e regressou por mar à sua terra

Os Incas veneram Pachacamac "aquele que move a terra" senhor dos terramotos.
Dorme nas crateras de vulcões Os seus sacerdotes eram escolhidos por serem meninos efeminados. Pintados, provocadores e irreverentes, dedicados à dança, tinham uma enorme ascendencia em toda a sociedade inca.
Uma corda grossa como um pulso servia de suporte a muitas outras de diferentes cores, largura e tamanho, que estavam repletas de nós de muitas e variadas formas. Com o cabo principal estendido, as cordas que caiam formavam como que uma cortina.
Cada nó indicava as erupções vulcânicas ou movimentos telúricos e o seu numero de vitimas